As Janelas - Konstantínos Kaváfis* Nestes aposentos escuros, onde passo dias agonizantes, ando em volta, acima e abaixo, para achar as janelas. – Quando se abrir uma janela, haverá consolo. – Mas não há janelas, ou não posso encontrá-las. E talvez seja melhor que não as ache. Talvez a luz seja mais um tormento. Quem sabe que coisas novas mostrará. In: Floema - Ano VI, n. 6, p. 175-179, jan./jun. 2010, p.5. Disponível em: <http://periodicos.uesb.br/index.php/floema/article/viewFile/505/544 >. Tradução de Carlos Alberto Gomes dos Santos.
*** Konstantínos Kaváfis (1863-1903): Grego. Sobrenome também grafado como Cavafy. Poeta histórico-mitológico, erótico, coloquial.
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Gosto de janelas. Ao entrar em um cômodo, busco a janela.
O que se mostra? É o que vejo?
Procuro uma saída ou outro ponto de vista?
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Janelas (para mim):
E. Hopper – Nighthawks